Sumiço de Fuleco tem relação com falta de apoio à preservação do tatu-bola
Apesar de ser o mascote da Copa do Mundo de 2014, o Fuleco quase não aparece nas transmissões dos jogos do mundial. Ambientalistas dizem que isso tem relação direta com a falta de apoio à preservação da espécie do animal, ameaçada de extinção. As miniaturas do mascote que são comercializadas em lojas da Fifa custam mais caro que o animal de verdade, vendido ilegalmente em mercados paralelos.
A revolta dos defensores é porque o Fuleco nasceu de uma esperança ambientalista, de visibilidade à caatinga e à salvação da espécie, que só existe no Brasil. “Se o Fuleco existe, é graças ao tatu-bola, mas ele não faz nada pelo animal. É uma espécie ameaçada que vai desaparecer”, aponta o coordenador da Associação Caatinga, Rodrigo Castro.
Atualmente os bonecos de plásticos são vendidos por R$ 59,90 e os de pelúcia por R$ 79,90 nas lojas oficiais da Fifa. No mercado ilegal, o tatu-bola é vendido por R$ 50.
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